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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sobre balões e cupcakes

Sobre balões e cupcakes
Texto da pagina MEU FILHO do clic Rbs onde mostra de maneira engraçada o quanto uma festa infantil virou comércio e grife e deixou de ter a simplicidade que faz toda a diferença, você fazer a festa de seu filho pode até dar mais trabalho mas se envolver e deixá-lo envolver-se nos preparativos é muito mais gratificante.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CORALINA por um mundo melhor

A coralina vai nascer em março de 2012, não é um bebê mas sim um projeto que venho "gestando" a muito tempo e agora depois de tantas pesquisas resolvi colocar em prática e vê-la nascer! Vai ser uma papelaria personalizada que atenderá mamães e papais que procuram produtos de qualidade e que se preocupam com o meio-ambiente, sendo toda a personalização feita de papel certificado de reflorestamento e impresso com tintas hidrossolúveis que são a base d'água. Durante a gestação esta sendo feito uma série de temas decorativos pela designer Marilia Gatto,e que assim como todas nós busca inspiração em temas naturais e que saiam da mesmice das festas infantis. Já posso adiantar que teremos para oferecer também uma linha de decoração retrô com direito a Calvin e Haroldo, Alice, Snoopy e tantos outros personagens ecléticos que mesmo sendo "velhinhos" nunca saem de moda. Logo estou postando aqui algumas novidades sobre este nascimento aguardem!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

AGORA EU SOU CINEMATERNA!!!!!


Hoje escrevo com muita alegria para relatar que a partir de janeiro de 2011 vou fazer parte da equipe do cinematerna, estou lisonjeada por ter sido escolhida entre tantas mamães para fazer parte deste projeto!
Para quem ainda não conhece aqui vai uma super dica: CINEMATERNA. O cinematerna é um projeto organizado e idealizado pela Irene (no centro da foto) que viu a necessidade de mamães sairem e sentirem-se independentes e reencontrarem-se a si mesmas trocando experiencias, ansiedades, conhecendo gente nova e que principalmente também são mamães e passam pelos mesmos anseios que todas nós. Haaa também quero dizer que tem filme heheheh, acho que de tudo o principal passa despercebido mas o cinematerna é uma sessão especial de cinema onde as mães levam seus bebes até 18 meses para assistir um filme (direcionado para as mães) em uma sessão superbacana com meia luz, som reduzido, trocadores para trocar as fraldas dos bebes e tapetinhos para os mais avançadinhos que engatinham ou que já dão seus passinhos, eu chamo o tapetinho da aprendizagem pois levo meu filho Pedro desde os seis meses e toda vez que ele vai ele volta fazendo algo novo, foi lá junto com outros bebês que aprendeu a sentar-se sozinho e a engatinhar olhando os outros fazerem.
è uma troca de experiencias incrivel tanto para mamães quanto para os bebês que mal nasceram e já fazem parte deste mundinho cheio de novidades a serem descobertas e acreditem, eles aprendem muito rápido!
As sessões hoje são quinzenais sempre as quintas-feiras à tarde e depois tem reunião de mamães no café para bate-papo. Tem também uma vez ao mês a sessão de sábado ás 11hs que dá para os papais aproveitarem também!
A foto das meninas acima é das responsáveis pelo projeto que agora me sinto parte também!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PARTO NORMAL

Se me perguntassem a alguns meses atras se parto normal era bom eu diria que a dor não compensa. Porém alguns meses depois do parto sofrido mas "normal" tenho minhas convicções de que realmente vale a pena. Meu primeiro parto foi à quatorze anos atras quando era mais nova e mais ativa o que me fez ter um parto normalissímo quase sem dor rsrsrsr, porém neste já com 33 anos, não sei se pela idade e junto a falta de exercicios foi muito pior, foi realmente com muita dor, induzido com "sorinho" mas no final deu tudo certo e seis horas depois lá estava eu no banheiro do hospital tomando banho sozinha e caminhando "quase" normalmente não fosse pelos pontinhos que levei.Não precisei me recuperar de anestesia e o Pedro já ficou comigo meia hora depois de nascer! Achei que não ia dar conta mas já na mesa de parto amamentei e tudo fluiu muito bem. Estou postando aqui alguns beneficios que o parto normal tem pois hoje vejo que diante de tantas facilidades do mundo moderno as vezes parece muito melhor marcar o dia de nascer e não sentir dor e uma série de desculpa que damos para na verdade "fugir" do curso natural das coisas e já de saída talvez já privando nossos filhos de terem seu primeiro desafio logo ao nascer...
ALGUNS MOTIVOS PARA UM PARTO NORMAL:
1. É preciso esperar a “hora certa para nascer”.
Nos partos marcados com antecedência, com dia e hora para acontecer, a chance
de a mãe ter alguma hemorragia é oito vezes maior que no parto normal, pois
o útero pode não estar preparado para aquele momento.
2. Maturidade fetal
O trabalho de parto é um processo físico e hormonal e serve para terminar o
amadurecimento do bebê, principalmente seus sistemas respiratório, imunológico
e nervoso. Nas cesárias, pré agendadas, há maior prevalência de bebês prematuros,
em virtude da indução do trabalho de parto, realizada antes da total maturidade
fetal.
3. Segurança para a mãe
Estudos rigorosos comprovam que o parto normal é mais seguro para a gestante
e seu bebê. Como não há intervenção cirúrgica, não há riscos de infecção. A
cesária é considerada uma cirurgia “de grande porte”, tendo em vista que sete
camadas distintas do abdomem são abertas, aumentando a chance de contaminação
na cavidade peritoneal, que é hermeticamente isolada, e a uma significativa
perda da resistência do organismo.
4. Bom para o bebê
A criança merece vir ao mundo da melhor forma. Com o parto normal, ela está física
e psicologicamente preparada para nascer. Batimentos cardíacos e respiração
são ajustados à sua nova condição de vida. Quando o bebê passa pelo canal
de parto, há uma compressão do tórax que elimina as secreções pulmonares de
líquidos, localizados nas áreas respiratórias. No parto normal, inclusive, a produção
de leite materno será maior do que em uma eventual cesária. Esse alimento
será a primeira fonte de nutrientes do bebê, nos seis meses iniciais de vida.
5. Amamentação instantânea
O bebê pode ser amamentado já na sala de parto e receber os primeiros carinhos
da mãe, tornando ainda mais fortes seus laços afetivos.

O parto, exceto o de alto risco, é um acontecimento tão natural, que a primeira cesária que se tem notícia na história, ocorreu em uma pequena cidade suíça, por volta do ano de 1500. Foi realizada por um homem comum em sua esposa, coma ajuda de algumas parteiras, pois por alguma razão, a criança não queria sair do ventre da mãe. Antes disso, entretanto, a Operação cesariana só era feita após a morte da parturiente, com a finalidade de salvar o feto, ainda com vida.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PAPAI

Cinco mitos sobre a paternidade

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho baby center Brasil

DEDICADO AO MEU MARIDO, MEU AMOR...

Mitos e verdades

Se você é como a maioria dos pais de primeira viagem, deve estar com algumas idéias na cabeça um tanto equivocadas sobre o significado da paternidade. Esses conceitos são baseados em experiências com seu próprio pai e em atitudes que você acredita serem esperadas pela sociedade. Infelizmente, há poucos recursos disponíveis para ajudar os homens a processar tais assuntos ou para colocar tantos mitos em xeque. Mesmo assim, quanto mais você examinar e buscar entender suas expectativas sobre a paternidade, mais chances terá de se tornar o pai que deseja.

Talvez o maior dos mitos seja o de que há apenas uma definição do que é ser um "bom pai". A questão é que a paternidade não é nenhuma entidade imutável. Você tem o poder de fazer dela o que quiser para atender às suas necessidades, assim como as da sua família. E o melhor de tudo é que tem tempo para isso. Da gestação aos primeiros anos de uma criança, os homens mudam e desenvolvem uma identidade única como pais. Veja a seguir outros cinco mitos sobre a paternidade e a verdade escondida por trás deles.

Mito 1: Só os sentimentos da gestante é que contam

As incríveis mudanças no corpo de sua parceira durante a gravidez e os preparativos para o parto podem fazer com que se acredite que somente os sentimentos dela importam neste momento. A preocupação com o bem-estar físico e mental da mulher na gravidez é importante, assim como depois que o bebê nascer, o que não quer dizer que os sentimentos do pai não sejam também.
É mais fácil para um futuro papai falar todo animado sobre os aspectos positivos das mudanças que vêm pela frente. Bem mais complicado é dar voz à inevitável sensação de temor e apreensão. Será que vou desmaiar na hora do parto? Será que vai haver alguma complicação? Será que nosso relacionamento vai mudar? Será que a chegada de um filho não vai atrapalhar minha carreira?
É importante que sua parceira saiba dos seus receios. Muitos pais não compartilham medos sobre a gravidez e a chegara do bebê com as mulheres para poupá-las de mais preocupação. A verdade é que a maior parte das mulheres quer esse tipo de interação. Conversas sinceras e abertas só vão aproximar vocês dois.
Não deixe também de conversar com amigos que estejam passando ou já tenham passado pela experiência.

Mito 2: Recém-nascidos não precisam dos pais

A forte ligação entre sua parceira e o bebê, especialmente se ele estiver mamando no peito, poderá deixar você se questionando se afinal de contas vai servir para alguma coisa. Saiba que sim. Você é uma pessoa importante na vida do neném e traz conforto e segurança a ele. Para criar um vínculo especial com seu filho, segure-o no colo, nine-o, converse com ele ou cante uma música -- só espere para fazer isso depois das mamadas, assim a atenção dele será total. Além de ter momentos especiais com o bebê, você também estará ajudando a dar um tempo para sua parceira descansar e recuperar as energias depois de amamentar.
Você pode ajudar a alimentar o bebê se sua parceira ordenhar o leite para colocar em uma mamadeira ou copinho, ou se vocês, junto com o pediatra, tiverem decidido complementar a alimentação com fórmula láctea.

Mito 3: Homens não sabem cuidar de bebês

Esta é uma grande mentira que impede pais de terem uma relação próxima com os bebês e causam ansiedade nas mães, que temem que os homens não sejam capazes de lidar com recém-nascidos. No mundo de hoje não faltam exemplos de homens que cuidam de bebês sozinhos. Pais e mães aprendem a atuar como tal no dia-a-dia, pela vivência e pelo contato com as crianças. Se dedicar tempo para seu filho, você naturalmente aprenderá a reconhecer as necessidades dele.

Mito 4: Homens que se dedicam aos filhos não estão bem na carreira

Muitos homens cresceram com o conceito de que seu valor era basicamente medido pelo trabalho. Mas essa verdade, que já foi absoluta, começa a mudar, e alguns homens estão trocando as conquistas profissionais por mais tempo com a família, por enxergar aí a fonte de sua satisfação pessoal, e não porque simplesmente suas carreiras já não iam bem mesmo. Hoje em dia, mais homens do que nunca sentem que ser bons pais é uma conquista significativa por si.

Mito 5: Você está destinado a ser um pai igual ao que teve

Seu próprio pai vai adquirir novos significados quando você se tornar pai. É natural pensar em sua história e acreditar que, por bem ou por mal, seguirá os passos do seu pai. Mas não tem que ser assim. Seu pai é uma das influências sobre o tipo de pai que você será, porém não a única. Pense em todas as pessoas que afetaram sua vida ao longo do tempo, de professores a amigos, tios e irmãos, e crie sua própria identidade paterna.
Basta ver como cada lugar do mundo encara a paternidade de uma forma diferente. Em algumas culturas africanas, por exemplo, "pai" é na verdade um grupo de homens, não um indivíduo. A paternidade é socialmente construída, baseada nas necessidades dos integrantes de um determinado local, em um determinado momento histórico. Foi assim com nossos pais. Para eles, ser bom pai era, acima de tudo, ser bom provedor e não deixar faltar casa, comida e educação para os filhos. Os homens agiam conforme o que parecia ser melhor dadas as demandas sociais e familiares da época.
Você também fará esse tipo de escolha. Procure enxergar a paternidade como um papel a ser desempenhado diariamente, conforme você explora as possibilidades da vida. Pegue as experiências positivas de sua própria família e acrescente novas por conta própria.

Como questionar os mitos da paternidade

1. Reflita sobre como a paternidade está afetando você. Compartilhe impressões com sua parceira e amigos que estão na mesma situação.
2. Pegue, acarinhe, nine e conforte seu recém-nascido desde a hora em que ele nascer.
3. Aprenda a trocar fraldas, dar banhos, alimentar seu filho e ser parte da rotina dele.
4. Pense nas concessões profissionais que está disposto a fazer para ter mais tempo para seu filho. Isso é algo que leva tempo.
5. Aproveite as boas qualidades do seu próprio pai, de professores, amigos e parentes para se espelhar e criar sua identidade paterna. Qualquer pessoa que teve um impacto positivo na sua vida pode ser um modelo a seguir

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SENTIR-SE MÃE

Recebi este texto da minha sogra por e-mail e não tinha autoria, achei tão lindo e tão real que não tinha outra alternativa a não ser postar aqui...
Também sinto todas estas emoções e por mais que tente não comover-me com tantas coisas é impossível passar os olhos sem parar o olhar e refletir.
Este texto também vale para alguns pais, isto inclui o meu e meu amado marido...


'Estamos nós sentadas almoçando, quando minha filha casualmente menciona
que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você

acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada

de férias espontâneas.. .'
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha,

tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela
nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que
as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe
deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre
vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se

perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião,
cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças
morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver
seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e

penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá
reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um
grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor
louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu

em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela
maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela
entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu
bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar
sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está
bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais

serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro
masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme
dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças
gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a
possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no
banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará

constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da

gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a
mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de
menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para
salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de
vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos
realizarem os deles.
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se

tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da

forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá

com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras,
o preconceito e com os motoristas bêbados.
Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente

sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana
quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho

aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada
gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço

uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres
meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais
maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser
Mãe.'

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Encontro de RECÉM-NASCIDAS

Postei este texto abaixo pois acho que mãe tem que se expor de verdade, lembrar as pessoas que depois que o bebê nasce você também existe e que além daquela que já existia nasce mais uma mulher junto a sua personalidade... a mãe! Queria dar uma dica de encontros que é o CINEMATERNA, onde mães do brasil todo se reunem e podem assistir a um filme no cinema junto com seus filhotes e de quebra ainda trocam experiencias e principalmente conseguimos enxergar que somos todos iguais, os bebês, os papais, as mamães todos temos os mesmos desafios e medos, achei muito legal saber que tem tanta gente que pensa como eu e sente o que eu sinto neste momento!

Compartilhar os sentimentos que vêm com o novo papel, os bons e os ruins, ajuda nessa adaptação
Mesmo quando é programado, o nascimento de um primeiro filho pode gerar sentimentos ambivalentes na mulher. É uma fase de alegrias, claro, mas também de insegurança. Como se não bastassem todas as novidades, a mulher tem de lidar com sua nova identidade: tudo o que ela sempre foi mais sua nova função, a de mãe. Pode ser também uma fase de frustrações. Sim, frustração, por que não? Afinal, foram nove meses de idealizações: do momento do parto, da amamentação, do rostinho do filho e de como você se sairia como mãe. Até que seu filho nasce, o real, e não o imaginário. E nem sempre as coisas saem como você pensou: ele pode ser moreno (e você queria loiro), mais parecido com o pai (e você anda meio irritada com ele), muito chorão ou não mama direito. Além disso, você tem de lidar com a transformação de você-filha em você-mãe, sem que tenha ainda segurança para assumir o novo papel. E tem de lidar também com esse terceiro elemento que surge entre você e seu companheiro, que muda as coisas, sim. Não significa que vá mudar pra pior, mas muda. Você também pode estar se sentindo cansada disso tudo, querendo seu corpo de volta, mas nem pensa em assumir sentimentos como esses por achar que são uma maluquice e só você se sente assim.Bem, saiba que você não é a única. Não é à toa que 80% das mulheres que dão à luz sofrem de BabyBlues (ou Tristeza materna, estado de humor depressivo que costuma aparecer a partir da primeira semana depois do parto) ou de depressão-pós-parto, que acomete de 10 a 20% delas. O grande problema é que apesar de ser recorrente, as mulheres não compartilham o que sentem com outras pessoas, o que só piora a situação. Participar de grupos e encontros de mães pode ser uma ajuda e tanto. Eles funcionam como terapias mesmo, quando na verdade são um grande bate-papo. “As mulheres conversam, trocam experiências e contam o que estão sentindo. Saber que outras mães sentem o mesmo que elas é aliviante”, explica Eliana Pommé, psicóloga especialista em gravidez e pós-parto e que organiza encontros de mães em São Paulo. Ainda são poucos os lugares que oferecem atividades assim, mas a procura tem sido cada vez maior. Às vezes, o encontro pode ser temático: ensina às mães dicas de amamentação, como fazer massagem em bebês, colocar sling, etc. O efeito é o mesmo, já que a conversa rola solta e é essa troca que faz a diferença.Juntas e com a ajuda uma da outra, as mães desmistificam essa coisa de maternidade perfeita e se sentem melhores para exercer a nova função e para assumir que ser mãe é maravilhoso, mas pode ser difícil, sim. Tudo bem. Não há problema nenhum nisso. (retirado da resvista Pais e Filhos)